Assim tenho esperança de ressurgir, ainda uma vez
e na primavera em flor, quando tudo renascer,
também, quero nascer de novo, para te amar outra vez...
Em setembro Outra vez...
Em setembro quando a alma rejuvenescer...
Quando reflorir a serra
Outra vez...
E a vida retornar
Voltarei a te amar no amanhecer
Quando as flores perfumadas
Embelezarem os desnudos galhos
Na serra abandonados...
Voltarei a recolher, com minhas mãos
As flores que foram tuas
Outra vez...
Como teus beijos que recebi um dia
Quando setembro vier
Outra vez...
E não te deixarei mais
Envolverei teu corpo com tal ardor
Que sentiras todo o meu calor
E sem desprezo
E forçando mais
Me abraçarás
Com todo amor...
E serei então como cipó selvagem a enlaçar
A arvore do teu corpo virgem
Num abraço longo
Ate a morte me alcançar
E secando-te matarei tuas flores, também
Mais uma vez...
Como mortos e frios
Ainda me lembro
Foram teus últimos beijos
Em setembro
Outra vez...
O_ETERNO_DESCONHECIDO
13/05/09
Carinhosamente.
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