ESTA MADRUGADA
Esta sede de amor que não é extinta
Dança dos sentidos,
num sentir de cor e alma
Espera por mim na enseada assaz faminta
Um cheiro agreste exala
um pulsar de vida calma
Na tua boca sinto o néctar rubro que aquece
Teus olhos de brisa são vendavais
de claridade
Esta madrugada de asas mornas
não se esquece
Na lonjura em que te procuro,
espero a eternidade...
No meu peito nadam razões caladas
Sinto o mar que viu meu sono arder
Irrompe a aurora em madrugadas iluminadas
Desfolho sílabas de ouro,
no canavial do meu ser.
Estou perdida entre o tudo e o nada
Bebo o êxtase,
o delírio de suspiros irreverentes
Bebo a luz infinda da sedutora madrugada
Sinto na minha pele
teus gestos incandescentes.
Esta sede de amor que não é extinta
Dança dos sentidos,
num sentir de cor e alma
Espera por mim na enseada assaz faminta
Um cheiro agreste exala
um pulsar de vida calma
Na tua boca sinto o néctar rubro que aquece
Teus olhos de brisa são vendavais
de claridade
Esta madrugada de asas mornas
não se esquece
Na lonjura em que te procuro,
espero a eternidade...
No meu peito nadam razões caladas
Sinto o mar que viu meu sono arder
Irrompe a aurora em madrugadas iluminadas
Desfolho sílabas de ouro,
no canavial do meu ser.
Estou perdida entre o tudo e o nada
Bebo o êxtase,
o delírio de suspiros irreverentes
Bebo a luz infinda da sedutora madrugada
Sinto na minha pele
teus gestos incandescentes.
LINA PINA
(Autora)
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ROSA_VERMELHA_7
(Roza Madallena)
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